17 de dez. de 2025

Seis museus pelo Brasil para visitar com crianças

 



Viajar com crianças a tiracolo pode ser um desafio quando as atividades não são pensadas para incluir os pequenos. Longas caminhadas, visitas a espaços que não foram projetados para elas e horas passadas em atrações pouco convidativas podem fazer com que as crianças percam o interesse no passeio, tornando o que deveria ser divertido em um verdadeiro martírio. Por outro lado, descobrir lugares que acolhem e estimulam a a criatividade e curiosidade próprias da infância pode transformar um dia comum em uma experiência extraordinária.

É fundamental oferecer às crianças, desde muito cedo, oportunidades para que elas ampliem seu repertório cultural e aprendam coisas novas. Nesse contexto, selecionar e visitar museus durante as férias em família pode ser muito interessante, desde que o acervo ou o espaço sejam atrativos para os pequenos. Para o assessor de Arte da Aprende Brasil Educação Rafael Pawlina, essa é uma forma de estimular novos olhares sobre o mundo. “Levar as crianças pequenas a museus é, muito mais do que um passeio cultural, uma experiência de descoberta. Quando elas observam uma pintura, uma escultura ou uma instalação, estão aprendendo a olhar com curiosidade e a fazer perguntas sobre o mundo”, explica.

A ideia não é, necessariamente, que a criança capte a essência das exposições, mas que tenha contato com referências diferentes daquelas às quais está acostumada. “Mesmo sem entender tudo o que veem, as crianças desenvolvem a sensibilidade, o senso estético e, principalmente, a capacidade de se expressar. O contato com museus desde cedo amplia o repertório emocional e ajuda a formar cidadãos mais criativos e empáticos”, completa.

Estes são alguns dos museus mais interessantes para visitar com os pequenos em diferentes regiões do Brasil.

Museu da Amazônia (Musa) - Manaus (AM)

Em uma área de 100 hectares na Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Museu da Amazônia (Musa) é um espaço dedicado a levar seus visitantes - adultos e crianças - para dentro da floresta amazônica. Para os pequenos, a visita é inesquecível porque, além das exposições, há também viveiros com plantas como orquídeas e bromélias, aráceas, palmeiras e samambaias. Entre os animais, cobras, aranhas, escorpiões, borboletas, cigarras, cogumelos e fungos são algumas das atrações mais badaladas. Uma torre de 42 metros de altura dá direito à vista estonteante das copas das árvores da floresta. Também fazem parte do complexo um jardim sensorial, aquários, o lago das vitórias-amazônicas e sete trilhas que se embrenham no meio da mata.

O Musa funciona todos os dias, exceto quarta-feira, das 8h30 às 17h, mas o último horário de entrada é às 16h. Os ingressos custam R$ 40. Crianças de até cinco anos não pagam e há política de meia-entrada para alguns grupos. Importante ressaltar que as visitas só podem ser feitas de sapato fechado e que as visitas ao borboletário são vetadas àqueles que tiverem feito uso de repelentes. Mais informações no site do Musa.

Museu Brinquedim - Pindoretama (CE)

Aberto desde 2002, o Museu Brinquedim, em Pindoretama-CE, é um convite de volta à infância. No acervo estão mais de 500 obras do artista plástico Dim Brinquedim, entre telas, esculturas e brinquedos, resultado de um trabalho de mais de 40 anos. Caracterizada pelas cores vibrantes e figuras alegres, a obra de Dim está presente, inclusive, nas formas divertidas que ele escolheu para cada um dos brinquedos que compõem o parquinho infantil, que fica na área externa do museu. “A brincadeira sempre foi minha inspiração, porque na verdade nunca deixei de brincar. O mais sério da vida pra mim é o brincar, levar a vida a sério é considerar seriamente que o objetivo maior da vida é a felicidade”, diz o artista. Além do museu em si e das obras de arte ali presentes, o entorno tem uma série de plantas nativas que constituem, em si mesmas, uma exposição da flora nordestina.

O Museu Brinquedim funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 16h. Os ingressos custam R$ 30 e há política de meia-entrada para alguns grupos. Mais informações no site do museu.

Instituto Ricardo Brennand - Recife (PE)

Embora não seja um museu especificamente voltado para crianças, elas vão encontrar muito o que ver no Instituto Ricardo Brennand, no Recife-PE. A área em que está o museu, antigo engenho São João, tem mais de 77 mil m² e é cercada por uma reserva de mata atlântica preservada. No acervo, inúmeras obras da coleção particular de Ricardo Coimbra de Almeida Brennand, famoso industrial de Pernambuco. São cinco edifícios - museu das armas, pinacoteca, galeria, biblioteca e capela -, mas o grande destaque é mesmo o Museu Castelo São João, que abriga uma coleção impressionante de armas brancas de diferentes épocas e origens geográficas. Além disso, os pequenos também podem se divertir na imensa área do jardim de esculturas.

O Instituto Ricardo Brennand funciona de terça-feira a domingo, das 13h às 17h, com última entrada às 16h30. Os ingressos custam R$ 50. Crianças de até cinco anos não pagam e há política de meia-entrada para alguns grupos. Mais informações no site do instituto.

Museu Catavento - São Paulo (SP)

Somente o edifício em que está localizado o Museu Catavento, em São Paulo-SP, já valeria a visita. O Palácio das Indústrias, inaugurado em 1924, foi construído justamente para abrigar exposições, ainda que tenha tido outras finalidades ao longo dos anos. Desde 2009, porém, ele empresta seu charme ao Museu de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. A missão do espaço é, “aproximar crianças, jovens e adultos do mundo científico, despertar a curiosidade e transmitir conhecimentos básicos e valores sociais, por meio de exposições interativas e atraentes, com linguagem simples e acessível”. São 250 instalações em 12 mil m², divididas em quatro seções: UniversoVidaEngenho Sociedade. Ali, há uma reprodução do solo lunar com a pegada de Neil Armstrong, uma viagem para o tempo dos dinossauros brasileiros e a oportunidade de ver de perto como funcionam conceitos da física.

O Museu Catavento funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Os ingressos custam R$ 18. Crianças de até sete anos e 11 meses não pagam e há política de meia-entrada para alguns grupos. Mais informações no site do Museu Catavento.

Museu Oscar Niemeyer (MON) - Curitiba (PR)

Projetado originalmente para ser escola, em 1967, o edifício do Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba-PR, só foi encontrar sua vocação de ensino muitas décadas depois, em 2002. Considerado o maior museu de arte da América Latina, o MON - ou Museu do Olho, como ficou apelidado devido à estrutura similar a um olho que faz parte do complexo - tem, para além de seu acervo, uma curadoria de exposições temporárias que interessam tanto aos adultos quanto às crianças. Em algumas dessas exposições há áreas destinadas aos pequenos, como mesas para desenhar ou brinquedos para montar. Do lado de fora, elas correm livres pelo gramado ou observam curiosas esculturas no espelho d’água.

O Museu Oscar Niemeyer funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com a última entrada às 17h30. Os ingressos custam R$ 36. Crianças de até 12 anos não pagam e há política de meia-entrada para alguns grupos. Mais informações no site do MON.

Museu da Vida Fiocruz - Rio de Janeiro (RJ)

Localizado no campus Fiocruz Manguinhos, o Museu da Vida Fiocruz tem muitas árvores e é visitado com frequência por aves de todos os tipos. No Parque da Ciência, que tem 2,4 mil m², as crianças podem, por exemplo, escalar uma célula gigante enquanto aprendem sobre os três eixos ali tratados: Energia, Comunicação e Organização da Vida. Já o antigo prédio da Cavalariça, a exposição Vida e saúde: relações (in)visíveis tem muitas seções interativas, com o objetivo de falar sobre “o conceito de saúde em suas diferentes escalas, da microbiologia à saúde como fenômeno social”. O icônico castelo mourisco da Fiocruz também faz parte do roteiro, recebendo algumas exposições. Para fechar o passeio, parque ao ar livre, tenda de teatro, laboratórios e trilhas histórico-ecológicas.

O Museu da Vida Fiocruz funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30 e, aos sábados, das 10h às 16h. A entrada é gratuita. Mais informações no site do museu.

Síndrome de fim de ano também afeta crianças e adolescentes

 



À medida que o encerramento do ano se aproxima, aumenta a sensação de que tudo precisa ser concluído antes da virada. Essa sensação é chamada de síndrome de fim de anoque é um fenômeno psicológico e psicossocial. Trata-se de um período marcado por maior vulnerabilidade emocional, desencadeada pela soma de fatores típicos das semanas que antecedem o Natal e o Ano Novo: estresse acumulado, metas não cumpridas, pressões profissionais ou acadêmicas e o tradicional balanço interno sobre o que foi ou não realizado. Entre adultos, já é amplamente reconhecido, mas esse o fenômeno também atinge crianças e adolescentes, ainda que muitas vezes seja ignorado. 

 

Embora o impacto dessa síndrome seja menos discutido na faixa etária de crianças e adolescentes, eles também são afetados. O encerramento do ano letivo, as provas finais, os boletins e o medo da reprovação formam um cenário de forte pressão emocional. Soma-se a isso a mudança abrupta na rotina das férias: horários irregulares, sono reduzido, atividades desorganizadas, e um fator cada vez mais presente: a comparação social nas redes digitais. “Muitos adolescentes vivenciam sentimentos de inadequação por não terem as mesmas viagens ou festas que veem online”, destaca a psicóloga da WydenKalina Galvão. 

 

A dinâmica emocional da família também exerce influência direta. Crianças e jovens tendem a se regular pelo estado emocional dos adultos. Assim, tensões, expectativas exageradas e conflitos acabam sendo absorvidos e expressos por eles em forma de irritabilidade, ansiedade, comportamentos regressivos e maior sensibilidade à rejeição. Diante desse quadro, Kalina reforça a importância do acolhimento emocional. Nomear sentimentos, validar emoções e evitar frases que minimizam a dor, como isso é besteira ou vai passar, são passos essenciais. Uma rotina minimamente estável, mesmo durante as férias, também ajuda a reduzir sintomas ansiosos”, orienta. 

 

A psicóloga orienta que pais e responsáveis evitem comparações, sejam elas sobre desempenho, festas, viagens ou qualquer idealização típica dessa época. É preciso aproveitar o período para fortalecer vínculos. Conversas regulares e metas plausíveis tornam este momento um espaço de conexão e não de cobrança”, afirma. 

 

No fim das contas, o período que encerra o ano não precisa ser sinônimo de exaustão para o público infantojuvenil ou adultos. Com acolhimento, escuta ativa e expectativas ajustadas, famílias podem transformar um momento de pressão em uma oportunidade de cuidado e aproximação. 

12 de dez. de 2025

Seu filho não vai bem nas avaliações? Talvez não seja falta de estudo

 



Durante o ano letivo, o momento das avaliações é o que mais preocupa muitos estudantes. Seja uma avaliação bimestral, um simulado ou até exames mais importantes, o desempenho não depende apenas de saber o conteúdo e fazer uma boa revisão para mantê-lo fresco na memória. Outros fatores também podem influenciar positivamente os resultados - e cabe às famílias auxiliar crianças e adolescentes nesses momentos.

“O conhecimento é essencial, mas, para que ele seja acessado no momento certo, o corpo e a mente precisam estar funcionando bem”, afirma a coordenadora de Avaliações da Aprende Brasil Educação, Rita Schane. Segundo especialistas, a forma como o estudante dorme, se alimenta, organiza seu tempo e lida com emoções pode afetar habilidades como concentração, memória e raciocínio, impactando diretamente o desempenho em avaliações. E quanto antes esses hábitos forem incorporados à rotina, melhor: eles ajudam a formar a base de uma relação saudável com os estudos.

  1. Sono de qualidade: o cérebro também precisa descansar

Dormir bem é fundamental para consolidar o que foi aprendido ao longo do dia. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), realizada com quase 200 crianças de cinco a sete anos, mostrou que dormir menos de seis horas por noite está associado a problemas cognitivos, comportamentais, obesidade e doenças cardiovasculares.

“É durante o sono que o cérebro organiza e processa as informações aprendidas. Por isso, a qualidade do sono impacta diretamente o aprendizado”, explica Rita. Evitar eletrônicos à noite, estabelecer horários para dormir e criar uma rotina tranquila antes do sono são atitudes simples, mas que fazem grande diferença.

  1. Alimentação equilibrada: combustível certo para o corpo e a mente

O que se come interfere diretamente na disposição, atenção e foco. Alimentos ricos em açúcar, gordura ou ultraprocessados podem causar picos de energia seguidos de fadiga, além de prejudicar a memória e o desenvolvimento. “Crianças e adolescentes precisam de uma alimentação rica em nutrientes, com frutas, vegetais e proteínas. Isso não só melhora o desempenho nas avaliações, mas garante energia para todas as tarefas do dia a dia”, afirma a especialista.

  1. Rotina estruturada: previsibilidade ajuda no foco

Ter horários definidos para acordar, estudar, brincar e descansar ajuda o cérebro a se organizar melhor. “Montar uma rotina previsível é uma forma de ensinar a criança a se planejar, o que traz reflexos positivos inclusive no desempenho escolar”, reforça Rita. À medida que crescem, os estudantes ganham mais autonomia, e estar acostumado a cumprir uma rotina desde cedo facilita esse processo. Ter um cronograma de estudos, especialmente antes de avaliações, deixa o estudante mais seguro e preparado.

  1. Controle da ansiedade: acolher é melhor do que pressionar

A ansiedade está cada vez mais presente na vida de crianças e adolescentes — e o excesso dela pode travar até quem estudou bastante. Segundo a OMS, o Brasil é o país com o maior índice de transtornos de ansiedade do mundo.

“Crianças ansiosas costumam ter mais dificuldade em atividades diversas e nas avaliações. Por isso, é essencial reconhecer os sinais e ajudar a lidar com a ansiedade  desde cedo”, alerta Rita. Conversar, acolher os sentimentos, propor atividades relaxantes (como desenhar, caminhar ou praticar esportes) e evitar cobranças exageradas são atitudes que fazem a diferença.

  1. Acreditar em si é parte do sucesso

Mais do que decorar fórmulas ou datas, é preciso que a criança confie em sua própria capacidade. “Autoestima e autoconfiança são construídas com reconhecimento, encorajamento e apoio. Mostrar que o erro faz parte do processo de aprendizagem é tão importante quanto celebrar acertos”, explica. Pais e responsáveis podem fortalecer essa confiança no dia a dia, elogiando o esforço, valorizando os avanços e oferecendo suporte, mesmo diante das dificuldades.

IDOMED abre novas inscrições para o Vestibular Unificado de Medicina 2026.1 e oferece bolsas de até 100%

 



O Instituto de Educação Médica (IDOMED) anuncia a abertura de novas inscrições para o Vestibular Unificado de Medicina 2026.1. Os candidatos podem se inscrever até 20 de janeiro de 2026, às 18h, diretamente no site idomed.com.br. O processo seletivo oferece duas modalidades de ingresso: utilização da nota do ENEM e prova presencial, prevista para ocorrer no dia 25 de janeiro de 2026.

As vagas do vestibular são destinadas para todas as unidades do IDOMED, presentes nas cidades de: Açailândia/MA, Alagoinhas/BA, Angra dos Reis/RJ, Cáceres/MT, Canindé/CE, Castanhal/PA, Iguatu/CE, Jaraguá do Sul/SC, Ji-Paraná/RO, Juazeiro/BA, Juazeiro do Norte/CE, Quixadá/CE, Ribeirão Preto/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Luís/MA e Teresina/PI.

Os interessados em participar devem se inscrever até 19 de janeiro de 2026, caso optem pela nota do ENEM, e devem registrar o interesse e enviar o Boletim de Desempenho com suas notas. A divulgação da lista de candidatos habilitados sai no dia 21 de janeiro, e a matrícula para essa modalidade está marcada para 22 de janeiro. A 1ª lista de reclassificação do ENEM será divulgada em 22 de janeiro, com matrícula no dia 23.

Para a oferta de bolsas, os candidatos que realizaram a prova do ENEM de 2010 a 2024 e tiveram bom desempenho, podem escolher uma das notas e conseguir descontos de 75% a 100% na mensalidade. As unidades que oferecem as oportunidades são: Açailândia/MA, Alagoinhas/BA, Angra dos Reis/RJ, Canindé/CE, Cittá/RJ, Castanhal/PA, FAMEJIPA/RO, Iguatu/CE, Jaraguá do Sul/SC, Quixadá/CE, UNIJIPA/RO e Vista Carioca/RJ. Os critérios de avaliação podem ser conferidos no Edital do Vestibular.

Segundo Silvio Pessanha Neto, CEO do IDOMED, o processo seletivo reforça a missão institucional de formar médicos preparados para os desafios contemporâneos. “Oferecemos um ensino inovador, com tecnologia de ponta, corpo docente altamente qualificado e uma infraestrutura completa. Nosso compromisso é garantir que o aluno esteja apto a atuar de forma ética, humanizada e competente em qualquer cenário de saúde”, destaca.

Para quem opta pela prova presencial, o prazo final para pagamento da taxa é 20 de janeiro de 2026. O Cartão de Confirmação de Inscrição estará disponível a partir de 23 de janeiro, e eventuais solicitações de ajustes cadastrais poderão ser feitas até 24 de janeiro.

A prova presencial acontece em 25 de janeiro de 2026, com divulgação do gabarito no mesmo dia, às 20h. Os candidatos poderão entrar com recurso no dia 26 de janeiro. As notas e o boletim individual serão divulgados em 28 de janeiro, após as 18h. Também será possível solicitar revisão da prova objetiva e da redação no dia 29 de janeiro, prazo que inclui o pagamento da taxa correspondente.

Todas as informações oficiais, atualizações e etapas do processo seletivo estão disponíveis nos portais idomed.com.br e econrio.br/idomedvest26, locais onde também são publicados comunicados, documentos obrigatórios e resultados.

Sobre o IDOMED

Com mais de 26 anos de tradição, o Instituto de Educação Médica – IDOMED é um grupo que reúne 18 escolas de medicina e conta com mais de 10 mil alunos distribuídos em várias regiões do Brasil. A instituição é reconhecida por sua excelência no ensino médico, com foco em práticas educacionais avançadas, infraestrutura de ponta e uma forte conexão com o mercado de trabalho. Além de cursos de graduação, o grupo oferece pós-graduação, especializações e programas de atualização, sendo um dos líderes em inovação tecnológica na educação médica no país.

Sobre o IDOMED FAMEAC

Há quatro anos contribuindo para a formação de futuros médicos em Açailândia, a Faculdade de Medicina de Açailândia é uma instituição de ensino superior reconhecida, desde sua inauguração em 2021, pela excelência na educação médica. Recentemente foi avaliada como conceito 5, o mais alto na avaliação de cursos pelo Ministério da Educação (MEC).

Com foco em práticas pedagógicas inovadoras, infraestrutura de ponta e forte integração com o mercado de trabalho, o IDOMED FAMEAC conta com 336 alunos e 31 professores que, além das atividades teóricas e práticas em sala de aula e nos laboratórios, participam ativamente de ações que promovem a saúde e o bem-estar da comunidade local.

5 de dez. de 2025

Vigilância Sanitária intensifica fiscalização em bares de Imperatriz

 



A Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz, por meio da Vigilância Sanitária, realizou nesta quarta-feira (03), uma força-tarefa de fiscalização em bares e estabelecimentos que comercializam comidas e bebidas alcoólicas. A ação faz parte do plano de segurança sanitária previsto para dezembro. No total, 13 estabelecimentos foram vistoriados, resultando em quatro intimações por inconformidades e uma interdição, aplicada devido a riscos sanitários imediatos.

Os critérios avaliados pela equipe de fiscalização incluíram um conjunto de exigências fundamentais para garantir a segurança sanitária dos consumidores. Entre eles, estão as condições de higiene dos estabelecimentos, a forma correta de armazenamento das bebidas e o controle rigoroso de validade. Além disso, os fiscais verificaram a procedência dos produtos, identificando possíveis irregularidades como bebidas adulteradas, falsificadas ou fora dos padrões de qualidade estabelecidos pela legislação sanitária vigente.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Larissa Ramos, a ação tem como objetivo principal proteger a saúde da população, garantindo que os estabelecimentos cumpram as normas e ofereçam produtos seguros. “Neste período festivo, é fundamental assegurar que todos tenham seus direitos preservados e consumam bebidas dentro dos padrões de qualidade e segurança”, destacou.

A iniciativa também atende à recomendação da 2ª Promotoria de Justiça Especializada da Comarca de Imperatriz, fortalecendo o trabalho conjunto entre o município e o Ministério Público no combate às irregularidades sanitárias. 

Qual é o segredo da longevidade? Ícones brasileiras inspiram um envelhecimento saudável e ativo

 



É possível envelhecer de forma saudável e ativa? Alguns exemplos entre os famosos mostram que sim. Um exemplo é a atriz Fernanda Montenegro, que, aos 96 anos, tem uma carreira renomada internacionalmente, continua envolvida em projetos de cinema e em turnês teatrais. Representantes não faltam também no Maranhão: aos 78 anos, a cantora Alcione segue com seu vozeirão marcante e acabou de finalizar uma turnê de shows pelo Brasil e Portugal. A fórmula para tamanha vitalidade na terceira idade foi inclusive pauta da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2025. A prova pedia que os estudantes dissertassem sobre o tema “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”. 

Qual a fórmula da longevidade produtiva? Para a professora do curso de Psicologia da UniFacimp Wyden, Priscilla Correia, o segredo está em fazer atividades prazerosas que também exercitam a mente, mantendo-a ativa. “A leitura, por exemplo, traz inúmeros benefícios para o cérebro, fortalece as conexões neurais, desenvolve o vocabulário e o pensamento crítico. Auxilia ainda na redução dos níveis de estresse e ajuda a prevenir doenças como Alzheimer”, reforça.

Físico e mental

Atividades físicas são alternativas que beneficiam não só o corpo, mas também a mente. A psicóloga cita o exemplo do pilates, que oferece vantagens físicas e mentais, como fortalecimento muscular, melhora da consciência corporal e do equilíbrio, além de contribuir para a saúde mental e o bem-estar, com ganhos como melhora da concentração, alívio do estresse e melhor qualidade do sono, fatores diretamente ligados à manutenção de uma mente ativa.

Além da mente, o corpo também deve ser priorizado. O professor do curso de Educação Física da Estácio, Raphael Furtado, recomenda que pessoas na terceira idade pratiquem pelo menos 150 minutos de atividades moderadas por semana. Além disso, devido às perdas provocadas pelo processo de envelhecimento, como redução da massa óssea, da massa muscular e, consequentemente, da força, é essencial que participem de programas de exercícios que envolvam treinamento de força e equilíbrio. Nesse sentido, a musculação é uma modalidade altamente eficiente para esses objetivos.

28 de nov. de 2025

Casa do Idoso recebe ação de prevenção e rastreamento da hanseníase

 



A Casa do Idoso Feliz recebeu, nesta quinta-feira (27), uma ação completa de rastreamento e prevenção da hanseníase, promovida pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde. A atividade integra o Programa P da Pele, que vem promovendo a busca ativa da doença em unidades estratégicas. 

A enfermeira Telma Pinheiro, da Coordenação Municipal de Hanseníase, falou que atividades estão sendo feitas conforme o Questionário de Suspeição de Hanseníase (QSH), instrumento recomendado pelo Ministério da Saúde. “Estamos desenvolvendo essa ação em algumas unidades, porque somos uma região hiperendêmica e também para detectar os casos de forma precoce, para que o paciente não chegue ao grau dois de incapacidade e fique com sequelas”, disse.

Entre 2009 e 2025, a cidade registrou 2.699 casos de hanseníase. Mesmo com a redução progressiva ao longo dos anos, em 2025 já foram notificados 83 casos. Até setembro deste ano, o Programa de Hanseníase estava acompanhando 104 pacientes em tratamento, sendo 84 deles classificados como multibacilares e 13 como paucibacilares.

A enfermeira Telma Pinheiro acrescentou que a ação também busca combater o preconceito ainda existente em torno da doença, além de garantir atendimento igualitário e disseminar informações para toda a população.

A coordenadora da Casa do Idoso Feliz, Alessandra Nobre, explicou que os idosos passaram por vários dias de triagem para identificar possíveis sinais da doença. “Esses casos que passaram pela triagem e que necessitavam de um olhar mais especializado, passaram por uma consulta com o dermatologista”, falou.

A equipe fez a triagem clínica e realizou o exame dermatoneurológico, com foco em manchas suspeitas. Os casos identificados serão encaminhados ao ambulatório de hanseníase para confirmação. Todo o atendimento foi registrado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e acompanhado pela equipe multiprofissional. Também houve orientações educativas sobre sinais, sintomas e tratamento da doença.

Entre os participantes estava Francisco Inácio de Souza, que já enfrentou a hanseníase no passado. “Foi muito difícil passar por esse processo da doença. Só não foi mais difícil porque eu estava assessorado por uma equipe muito boa. Os vizinhos eram amigos da gente, mas os filhos deles não podiam mais ir lá em casa, porque eu estava doente”, declarou.

Hoje, ele considera que o acesso ao diagnóstico e ao tratamento está mais fácil graças ao Sistema Único de Saúde, e vê ações como a realizada na Casa do Idoso como necessárias. “Se eu pudesse dar um conselho para todos os idosos que estão aqui hoje, eu diria que se cuidassem, porque só quem sabe o que é a hanseníase sou eu, que passei por essa situação”, declarou.

Ação integrou mutirões em unidades estratégicas

O trabalho realizado na Casa do Idoso faz parte de um cronograma que incluiu a UBS Cafeteira, UBS Maria Aragão, UBS Milton Lopes, UBS Vila Nova e UBS Santa Rita. Sendo realizado triagens clínicas, exames dermatoneurológicos, encaminhamentos de casos suspeitos, notificações imediatas e atividades educativas com a comunidade.

A mobilização teve o objetivo de intensificar a detecção precoce, reduzir a transmissão e evitar incapacidades físicas associadas ao diagnóstico tardio.

Do emagrecimento ao risco à saúde: a polêmica das ‘canetas emagrecedoras’ para atletas

 



As canetas emagrecedoras, como ficaram popularmente conhecidos os medicamentos injetáveis originalmente desenvolvidos para o tratamento do diabetes, continuam gerando discussões e polêmicas, especialmente pelo uso inadequado voltado ao emagrecimento. Agora, essa prática se estende também ao esporte de alto rendimento.

Recentemente, a equipe de jornalismo do GE (Globo Esporte) revelou o caso de um atleta profissional de futebol que, sob pedido de anonimato, recorreu a duas aplicações de semaglutida, um dos medicamentos contidos nas canetas, para atingir o peso desejado. Ele perdeu sete quilos em apenas duas semanas, passando de 91 kg para 84 kg.

Pressionado pela falta de emprego havia meses, o jogador viu no rápido emagrecimento uma saída, mas o efeito foi contrário: fraqueza e perda de explosão muscular acabaram comprometendo sua performance na volta aos treinos. Segundo a farmacêutica e professora do IDOMED FAMEAC, Maria Simone Mignoni, essa queda de rendimento está diretamente ligada ao mecanismo de ação e aos efeitos colaterais dos análogos do hormônio GLP-1, que reduzem a ingestão calórica e impactam o metabolismo energético. Para atletas, cuja demanda energética é muito alta, essa redução pode ser insuficiente para sustentar treinos intensos e a recuperação muscular, causando fadiga e diminuição da performance.

Riscos à saúde

A especialista destaca que, do ponto de vista farmacêutico e de saúde, o risco não compensa. “Todo medicamento é potencialmente perigoso e exige uma avaliação de risco-benefício. Utilizar uma medicação potente, desenvolvida para tratar doenças crônicas, apenas para fins estéticos ou para uma perda de peso rápida, ignorando os efeitos colaterais, é uma prática perigosa. O emagrecimento saudável, especialmente para atletas, deve vir de uma combinação de dieta balanceada e treinamento adequado”, afirma Maria Simone.

O uso sem supervisão médica expõe o atleta a riscos relevantes já descritos na bula desses medicamentos. Entre eles estão pancreatite (ainda que rara), risco de tumores de tireoide — incluindo o carcinoma medular (CMT), um tipo incomum de câncer —, problemas na vesícula biliar, como colelitíase e colecistite, além de possível lesão renal grave.

Também é importante lembrar que buscar esses medicamentos sem receita aumenta o risco de adquirir produtos falsificados ou contrabandeados, que podem estar armazenados inadequadamente, conter doses incorretas ou até outras substâncias nocivas, ampliando ainda mais os perigos.

“Sacrificar a saúde, o bem-estar e o próprio rendimento esportivo em troca de uma perda de peso que pode ser temporária e prejudicial, com perda de massa muscular, não é uma estratégia inteligente nem segura”, finaliza a professora do IDOMED.