15 de fev. de 2024

Mais de 200 litros de óleo de cozinha usado foram coletados em janeiro deste ano

 



Como parte do programa de gestão ambiental da Prefeitura de Imperatriz, desenvolvido por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh), a coleta seletiva de óleo de cozinha usado contabilizou em janeiro deste cerca de 220 litros coletados em bares, restaurantes, peixarias e similares. O projeto conta com a parceria da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), regional sul do Maranhão.

Essa parceria na coleta de óleo de cozinha usado, a exemplo da coleta seletiva dos demais recicláveis, é muito importante, pois, além de estimular a boa prática ambiental, gera renda a famílias de seis comunidades que atuam na produção artesanal de sabão ecológico”, afirmou a secretária de Meio Ambiente, Rosa Arruda.

No final do ano passado a coleta de óleo de cozinha usado evitou que cerca de 420 litros tivesse como destino final no rio Tocantins e os riachos que cortam o Município.  Segundo especialistas, um litro de óleo descartado de forma incorreta pode contaminar até 25 mil litros de água.

De acordo com o coordenador Municipal da Coleta Seletiva, Jairo Santana, “essa é mais uma ação que o município, por meio da Semmarh, tem colocado em prática a fim preservar o meio ambiente. Além do dano ambiental, quando as pessoas jogam pelo ralo da pia esse produto, ele acaba entupindo bueiros e galerias de esgoto, gerando sérios problemas para a cidade”, destacou Jairo Santana.

O recolhimento do produtor é realizado pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra), com logística da empresa MB Limpeza Urbana, em seguida encaminhado para Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Imperatriz (Ascamari). Na sede da entidade ocorre a distribuição do óleo coletado para 06 grupos que atuam na produção artesanal de sabão ecológico nas comunidades do Parque São José, Vila Cafeteira, Recanto Universitário, Bacuri, Conjunto Planalto e bairro da Caema.

Para mais informações, entre em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh), através do telefone (99) 99218-4275 ou na sede da pasta no horário das 8h às 14h, de segunda a sexta, no Complexo Administrativo Doutor Carlos Gomes de Amorim, na Rua Rafael de Almeida Ribeiro, nº 600, São Salvador.

Projetos sociais apoiados pela Suzano participam da maior feira de decoração da América Latina

 



Nos dias 04 a 07 de fevereiro, os projetos sociais Pindowa e Arte Costura do Cerrado, marcaram presença na 12ª edição da ABCasa Fair, maior feira de decoração e utilidades domésticas da América Latina. O evento foi realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, e contou com diversas palestras gratuitas, bate-papos comerciais, lançamento de produtos, e mais de 380 expositores do segmento de casa, decoração, papelaria, presentes criativos, artigos para festas, flores permanentes e têxtil.

Apoiados pela Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, os artesãos e artesãs do Maranhão (Reserva Extrativista Ciriaco, Associação São Félix, Associação Olho D’água e Associação Coquelândia) e Tocantins (Darcinópolis, Palmeiras, Aguiarnópolis e Wanderlândia), levaram para a feira produtos artesanais feitos à mão, com propostas criativas, inovadoras e totalmente sustentáveis.

A representante do projeto Pindowa, Barbara Pereira da Silva, que esteve presente durante os dias do evento, conta que os produtos expostos receberam boa aceitação do público, muitos elogios, pessoas interessadas e vendas significativas. Para ela, a feira também é uma ótima oportunidade de mostrar o trabalho e a cultura do Maranhão para pessoas de todo o Brasil. “Para mim, como artesã, a ABCasa é um espaço muito bom para fechar novos negócios, mostrar o nosso artesanato e principalmente, trazer um pouco da realidade do Maranhão para a exposição”, conta.

Nesta edição, além da variedade de itens disponíveis nos catálogos dos projetos, como biojóias, sabonetes artesanais, sacolas ecológicas, trançado com fibra de buriti, óleo a base de babaçu, peças com linho de buriti e artigos de madeira, quem visitou os estandes da feira encontrou novidades; novas cestarias à base de palha de palmeira de Tucum, babaçu e buriti, fabricadas pelo projeto Pindowa e cesta de reciclagem de ferro de construção civil, chaveiros e pingentes de madeiras recicláveis, desenvolvidos pelo projeto Arte Costura do Cerrado.

“Ao adquirir produtos de projetos sociais como esses, os consumidores contribuem com a melhoria das condições de vida das comunidades, fortalecendo a cultura e promovendo a preservação do meio ambiente”, destaca o coordenador de Desenvolvimento Social da Suzano, Diego Carrara. A iniciativa de apoiar negócios locais sustentáveis que fazem parte da cultura de cada região, reforça o compromisso da companhia de ampliar a geração de renda e tirar 200 mil pessoas da linha de pobreza até 2030.

Outras participações – Pelo quinto ano consecutivo, os projetos sociais apoiados pela Suzano participam da feira ABCasa Fair. Na última edição do evento, realizado em agosto de 2023, foram fechados mais de 33 pedidos de vendas no atacado, gerando aproximadamente R$ 53 mil em vendas diretas e R$120 mil no fechamento de pedidos envolvendo abastecimento territorial e extrativismo, como: venda de matéria-prima para indústria, sementes variadas da Amazônia, pastilhas de coco e matéria-prima bruta. Além disso, os produtos artesanais feitos a mão pelo projeto Pindowa foram reconhecidos como destaques no eixo de tendências da feira.

Fevereiro Laranja – Leucemia é o câncer mais comum na infância

 



Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, são registrados 12 mil novos casos de neoplasias infantis ao ano. Dentre os tipos mais comuns, estão as leucemias, que afetam a medula óssea e as células sanguíneas. De acordo com o Setor de Oncologia de Imperatriz, no Maranhão, cerca de dez casos foram registrados no município em 2023. Conforme a hematologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Hatsumi Iwamoto, a doença se divide em quatro tipos principais: a mieloide aguda, a linfoblástica aguda, a mieloide crônica e a linfocítica crônica.

“Os tipos agudos são os que apresentam evolução rápida, com quadro clínico exuberante. As crônicas costumam ter início insidioso e, em alguns casos, são assintomáticas. Já a leucemia linfoblástica aguda é a mais comum em crianças, mas todas as leucemias podem acontecer em qualquer idade”, explica a médica.

De acordo com a especialista, as causas da leucemia ainda não estão bem estabelecidas, mas alguns fatores podem estar relacionados. Dentre os exemplos mencionados, estão a exposição à radiação ionizante, a agrotóxicos e ao benzeno, além da predisposição genética associada a fatores ambientais.

“Quando uma criança tem leucemia, os irmãos apresentam risco um pouco aumentado para desenvolver a doença. Essa chance se torna ainda maior quando se trata de gêmeos idênticos”, ressalta Hatsumi.

Sinais e sintomas

Dentre os sintomas, estão febre, aumento dos gânglios linfáticos e dores ósseas. “Os pacientes também apresentam indícios relacionados à baixa da produção de células sanguíneas, que resultam em anemia, baixa imunidade e plaquetas baixas. Essas alterações, por sua vez, causam cansaço, fraqueza, palidez, manchas roxas na pele e sangramentos pela gengiva e pelo nariz”, elenca, acrescentando que as manifestações são comuns às crianças e aos adultos.

O diagnóstico é feito por meio de exames, como mielograma, imunofenotipagem, cariótipo e outros testes genéticos e moleculares. “Em alguns casos, pode não ser necessária a realização do mielograma, principalmente nos pacientes que apresentam taxas elevadas de células leucêmicas circulantes”, destaca a especialista.

O tratamento consiste em quimioterapia e, em casos selecionados, pode ser indicado o transplante de medula óssea.


Superação

O técnico em enfermagem Yuri Costa conta que passou toda a sua infância em tratamento contra a leucemia. “Fui diagnosticado com dois anos de idade. Tive uma infecção nos olhos e, à época, minha mãe me levou ao hospital em busca de assistência médica”, introduz.

Após diversas internações e prognósticos difíceis, veio o diagnóstico: tratava-se de leucemia. “A partir de então, deu-se início ao tratamento. Foram realizadas transfusões de sangue e sessões de quimioterapia associadas ao uso de diversos medicamentos. Em decorrência disso, tive enfraquecimento de dentes, perda de cabelo e de massa, além de um atraso literal no meu ensino, que acabou retardando meus estudos. Mas, no fim de tudo, graças a Deus, alcancei a cura. Ainda fiquei alguns anos sendo observado pela equipe médica”, relata Yuri.

Para a médica, o diagnóstico precoce é fundamental para a remissão da doença. “Se o diagnóstico for feito precocemente e o tratamento for iniciado rapidamente, as chances de cura em crianças variam em torno de 90%, o que é uma boa notícia. O câncer infantil, de forma geral, possui características próprias e se difere do câncer nos adultos. As células que sofrem mutação respondem melhor à quimioterapia, levando a maiores chances de cura que nos adultos”, finaliza.