O Estado ocupa o
3º lugar no ranking com o maior foco de queimadas no Brasil, segundo dados do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE.
Foto: (Agência Brasil) |
Com o fim do período chuvoso, a estiagem aparece e traz
consigo muito calor, um período em que os focos de incêndio ganham mais
destaques nas cidades. Um risco à
população e, consequentemente, ao fornecimento de energia elétrica. Isso
acontece por conta da baixa umidade no ar que favorece o fogo a se espalhar com
facilidade pela vegetação.
Segundo dados da Companhia Energética do Maranhão
(Cemar), em 2017 cerca de 120 casos de queimadas comprometeram a rede elétrica,
ocasionando a interrupção da energia em diversos municípios do Estado. Este
ano foram constatados quatro casos de interrupções dessa natureza, o que
não significa um saldo positivo, pois os próximos meses são os mais quentes e
secos do ano.
Dos estados brasileiros, o Maranhão está em terceiro
lugar no ranking de estados com o maior índice de focos de incêndio. Segundo
dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, já são mais de 2.730
focos de incêndio de janeiro até julho deste ano. O destaque para a região onde
estão localizadas as cidades de Mirador e Fernando Falcão com mais de
200 focos já detectados. Com isso, é necessário agir com ações preventivas ao
que se refere às queimadas e em contato com a rede elétrica. Nesse mesmo
período no ano passado, o INPE registrou 2.784 focos de incêndio no estado.
Além de colocar em risco a saúde de muitas famílias, o
elevado índice de queimadas vem preocupando devido as incidências próximo as
linhas de transmissão de energia. Os impactos causados na rede elétrica
implicam na interrupção de energia elétrica nas áreas afetadas e nas despesas
com a substituição de cabos e estruturas afetadas pelo fogo.
O líder de Manutenção e Expansão de Redes da Cemar, Júlio
Fernandes, explica como acontecem às ações de prevenção e correção das
queimadas no sistema elétrico: “Para antecipar problemas com queimadas em
contato com a rede elétrica, realizamos a limpeza de faixas embaixo dos
alimentadores. E ao ser verificado que vai ocorrer o curto advindo do fogo, o
sistema de proteção atua desligando a linha e só é recomposto após todos os
reparos nos equipamentos e estruturas danificados pelo fogo”, ressaltou o
líder.
Todos
podem colaborar para que não aconteçam queimadas e incêndios próximos das redes
de energia elétrica, contudo se for observado devem ligar para o Corpo de
Bombeiros por meio do telefone 193 e para a Central de
Atendimento da Cemar através do 116, informando o endereço com ponto de
referência. Para mais informações acesse o site www.cemar116.com.br ou vá a
uma das agências de atendimento da Cemar.
Assessoria de Imprensa da Cemar
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