3 de out. de 2025

Prefeitura de Imperatriz realizará solenidade de entrega do Residencial Canto da Serra

 



Após mais de uma década de expectativa, o sonho da casa própria se torna realidade para milhares de famílias de Imperatriz. Na próxima segunda-feira (06), às 16h, será realizada a solenidade de entrega das 2.837 unidades habitacionais do Residencial Canto da Serra, empreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O evento ocorrerá no próprio residencial, com entrega oficial feita pela Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com o Ministério das Cidades.

O Canto da Serra é considerado o maior empreendimento da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida em execução no país, representando um marco para a política habitacional de Imperatriz e do Brasil. A Prefeitura, em parceria com o Governo do Estado, segue garantindo a infraestrutura necessária para os novos moradores, com a construção de uma creche, instalação de um posto policial e obras de melhoria da avenida Silvino Santis, via de acesso ao conjunto. Além da ampliação de linhas de ônibus na região.

O prefeito de Imperatriz, Rildo Amaral, destacou o impacto social da entrega. “Eu fico muito feliz de ver tantas famílias conquistando a tão sonhada casa própria. Que sejam novos tempos de esperança, felicidade e dignidade. Receber a chave de uma casa não é apenas abrir a porta de um imóvel, é abrir a porta de um novo futuro”.

Entre os beneficiários está a manicure Ingride Maria Farias, que celebrou emocionada a conquista. “Ainda estou sem acreditar que ganhei a tão sonhada casa. Só Deus sabe o quanto eu pedi em orações para realizar esse sonho e dar um futuro melhor às minhas filhas. Hoje estou aqui com o coração cheio de gratidão por essa oportunidade que muda a vida da minha família”.

A lista completa de beneficiários convocados em todas as etapas está disponível no site oficial da Prefeitura de Imperatriz.

Paracetamol na gravidez causa autismo? especialista esclarece o que diz a ciência

 



Depois da grande repercussão gerada por uma declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em que ele afirmava: “Tomar Tylenol não é bom. Eu digo: não é bom”, relacionando o uso do medicamento durante a gravidez a um risco elevado de autismo, surgiram diversos questionamentos sobre a veracidade dessa associação, levando a comunidade científica a se manifestar.

Segundo a farmacêutica e professora do curso de Farmácia da UniFacimp Wyden, Mayla Lucena, atualmente não existe evidência científica sólida que comprove uma relação causal entre o uso de paracetamol (princípio ativo do Tylenol) na gestação e o desenvolvimento de autismo na criança. “A maioria dos estudos não faz essa associação. Inclusive, podemos citar uma grande pesquisa realizada na Suécia, que acompanhou cerca de 2,5 milhões de crianças, e cujo resultado não identificou nenhuma ligação direta”, destaca.

Mayla ressalta que alguns trabalhos sugerem uma possível relação, mas esses dados, segundo ela, são frágeis e apresentam limitações metodológicas. Por isso, até o momento, não há contraindicação formal e concreta ao uso do paracetamol em gestantes, sendo ele ainda considerado o analgésico e antipirético de primeira escolha nessa população.

“O autismo é uma condição multifatorial, relacionada a uma combinação de fatores genéticos, ambientais e epigenéticos. A informação sobre uma possível relação entre o uso de Tylenol (paracetamol) na gestação e o autismo ainda é vaga e não possui evidência científica robusta. Os próprios estudos reforçam que não há consenso sobre esse vínculo e, portanto, não é possível afirmar que o medicamento seja um fator determinante para o desenvolvimento do transtorno do espectro autista”, completa a professora da UniFacimp Wyden.

Qual a opção mais segura?

A farmacêutica explica que a recomendação principal é sempre seguir a orientação médica. O paracetamol pode ser utilizado com segurança, desde que respeitadas as doses prescritas e sem ultrapassar a dose diária máxima, especialmente em casos de febre alta, que também pode trazer riscos ao bebê. O uso deve ser pontual, evitando a automedicação e o consumo prolongado.

Ela reforça ainda que é fundamental que gestantes não utilizem, por conta própria, medicamentos como ibuprofeno e aspirina em doses regulares, já que apresentam riscos bem documentados para o feto, como o fechamento prematuro do canal arterial, maior risco de sangramentos e complicações cardiovasculares.