O Exame Nacional do Ensino Médio 2024, que acontece nos próximos dias 3 e 10 de novembro, está com 4.325.960 pessoas inscritas. Este número representa um aumento de 9,95% em relação a 2023. Deste total, a maior parte (1,8 milhão) já concluiu o ensino médio, e 1,6 milhão está concluindo neste ano. Dos treineiros, 841.546 das inscrições são de estudantes do primeiro ou do segundo ano do ensino médio, e 24.723 pessoas - que não cursam ou nem completaram o segundo grau - também farão o Enem para testar seus conhecimentos. O exame acontece em 140 mil salas de prova, em cerca de 10 mil locais de aplicação, distribuídos em 1.753 municípios brasileiros.
“Embora o percentual de jovens entre 18 e 24 anos que não estudam nem tenha diminuído no país, segundo dados da OCDE, essa situação ainda é preocupante. Esses jovens enfrentam diversas barreiras para dar continuidade aos estudos e, por consequência, para ingressar no mercado de trabalho. Nesse contexto, o papel da família, dos professores do ensino médio e das universidades, que oferecem benefícios atrativos para o acesso ao ensino superior, tem se destacado positivamente na mudança desse cenário”, explica o diretor geral da faculdade Facimp Wyden, Jairo Nascimento.
Mas, ansiedade é o que não falta para essa galera, afinal, o futuro está em jogo. no entanto, é importante manter a calma e conferir as dicas dos especialistas para se dar bem no Enem e conquistar uma vaga no ensino superior.
Redação não é um bicho de sete cabeças
A redação do Enem é parte primordial da prova, que não exige apenas habilidades de escrita, mas também capacidade de análise crítica e argumentação.
O Portal Nacional da Educação já divulgou a lista com possíveis temas para a redação do Enem 2024. São 20 assuntos da atualidade brasileira e do mundo que merecem a atenção de quem deseja se destacar na prova. A lista menciona tópicos como:
· Acesso à Internet;
· Cultura do Cancelamento;
· Direitos Educacionais no Brasil;
· Distúrbios Alimentares;
· Doenças associadas ao sexo desprotegido;
· Envelhecimento no Brasil;
· Etarismo;
· Homofobia;
· Inclusão de autistas no Mercado de Trabalho;
· Influenciadores Digitais;
· Inteligência Artificial;
· Insegurança Hídrica;
· Invasão de Privacidade;
· Lixo eletrônico;
· Psiquiatria Cosmética;
· Regulamentação do Uber no Brasil;
· Tribunal da Internet;
· Vacina no Brasil;
· Violência Escolar;
· Xenofobia.
E nada de grupinho do zap! Para se informar sobre esses assuntos é preciso buscar informações em fontes confiáveis, como órgãos oficiais e veículos jornalísticos idôneos.
Dicas essenciais
E quem vai prestar o Enem, além de se dedicar à redação, também é importante ficar atento a algumas dicas que parecem simples, mas são primordiais, como:
· Leia o edital: lá estão todas as informações necessárias.
· Saiba o que será avaliado na prova: isso também está lá no edital.
· Elabore um cronograma de estudos: Escolha horários para estudar cada uma das disciplinas, incluindo momentos de descanso
· Faça as provas antigas: é importante conhecer o modelo de exame realizado.
· Foque nas disciplinas mais difíceis: elencar prioridades é importante na hora do estudo.
· Conte com o apoio dos professores: “o papel do docente é essencial, já que a maioria dos estudantes acredita que, além do conhecimento técnico, o professor ideal também é aquele que está preparado para aconselhá-los. Portanto, o docente deve tirar dúvidas
· e estimular a continuidade dos estudos dos alunos”, explica Leandro Mendes.
· Faça resumos: criar um material para revisão de conteúdo que seja fácil de acessar pode ajudar muito.
· Treine para a redação: saber como deve ser a estrutura do texto e praticar a escrita faz diferença na nota final.
· Mantenha-se atualizado: Saber o que acontece no mundo, acompanhar as notícias e as principais discussões é essencial para fazer uma boa prova.
· Não exagere nos estudos: Dar uma pausa, relaxar a cabeça, beber água e fazer um lanche ajudam muito na concentração. O descanso também faz parte da preparação.
“O Enem, principal porta de entrada para o ensino superior, representa um caminho para um futuro promissor. Apesar dos obstáculos, a formação superior é um diferencial importante no mercado de trabalho. Segundo o Índice de Empregabilidade ABMES/Symplicity 2023 (IASE), aproximadamente 75% dos egressos do ensino superior conseguem emprego em até um ano após a formatura, e mais de 83% atuam em sua área de formação. Além disso, o salário médio dos profissionais graduados também aumentou, passando de R$ 3.800 para R$ 4.200”, finaliza, Jairo.
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