O país enfrenta uma pandemia há pouco mais de um ano. A necessidade do isolamento social como segurança para saúde estimulou o fenômeno da aceleração na área da tecnologia, no que diz respeito ao atendimento das demandas como praticidade em negócios, compras online, videoconferências nas empresas e nas instituições de ensino, entre outras coisas. Todo esse cenário fomentou o mercado de trabalho sem fronteiras e aumentou a demanda por profissionais ligados a trabalhos tecnológicos.
Os estudiosos da área esperavam um aumento da demanda, a expectativa já era grande para um futuro breve, mas não da forma que foi, em meio a uma pandemia de covid-19. Em um curto espaço de tempo, profissionais tiveram que se reinventar para atender à urgência das empresas e instituições tradicionais, muitas delas sem suporte tecnológico suficiente para atender seu público e clientes no distanciamento social.
Segundo um balanço de 2020, inicial da pandemia, feito por empresa especialista em contratações de profissionais de tecnologia, a GeekHunter, foi registrado um crescimento de 310% no número de vagas abertas na área de tecnologia.
Ascendência na carreira
Para estar preparado no mercado atual e para o pós-pandemia, é importante uma formação acadêmica que dê suporte para os futuros profissionais da área da tecnologia, deixando-os prontos diante das necessidades que o mundo exige.
O coordenador do Núcleo de Tecnologia da Facimp, José Vieira Lima Júnior, foi o primeiro professor a ensinar programação de computadores no ensino superior em Imperatriz, no ano de 2002. Ele acompanha toda essa evolução na cidade e a formação de centenas de acadêmicos desse ramo na região. Ele comenta sobre o momento do mercado tecnológico. “Hoje, quem saiu da faculdade e está atuando profissionalmente consegue bons empregos e muitos têm a autonomia de montar seu próprio negócio. A pandemia potencializou a busca por profissionais, e fico feliz que nossos antigos alunos têm atendido à demanda, inclusive internacional, com um trabalho de qualidade para nossa região”.
Um
desses vários acadêmicos que passaram pela coordenação do professor José Vieira
na Facimp foi o Geovane Cavalcante, formado recentemente em 2019 no curso de
Sistemas de Informação. Ele já atua como engenheiro de software. Geovane ressalta que os programas de incentivo, eventos
realizados na época da faculdade e o networking
durante a graduação, foram essenciais para sua trajetória.
Geovane também comenta sobre as perspectivas para o profissional da área nesse atual momento, no qual surgem propostas para os profissionais do ramo, oriunda de todos os cantos do país e do mundo: “o mercado deu uma aquecida com a pandemia, tanto eu, quanto meus colegas, recebemos propostas diárias, por meio das plataformas, de empresas interessadas em diversas características e detalhes específicos dos profissionais, como por exemplo a linguagem de programação sobre o setor de desenvolvimento. Em resumo, a procura do mercado é muito alta, pois existem muitas empresas e muita gente precisando desse tipo de serviço”.
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