Com tantas alternativas e novas profissões surgindo todos os dias, não é incomum que o aluno, que se dedicou tanto para passar no vestibular, acabe se questionando se realmente fez a escolha certa. Muitas vezes, a instituição selecionada não atende às expectativas. Em outras ocasiões, é o curso que não se adequa ao perfil ou não era bem o que o estudante esperava. Mas é possível ajustar o rumo profissional sem passar por todo o estresse das provas de novo, recorrendo à transferência de universidade, basta tomar alguns cuidados.
“A transferência é aberta para qualquer curso que o estudante optar, basta que o candidato tenha um vínculo ativo com a instituição de origem. Podendo ele optar pelo curso que for do seu interesse, tendo a ciência de que se forem cursos de áreas afins, o aproveitamento de disciplinas será maior”, explica a consultora comercial e educacional da faculdade Facimp, Camyla Gonzales.
A consultora ressalta ainda que, embora o valor das mensalidades seja um dos grandes motivos das solicitações, está longe de ser o único. “A falta de suporte da coordenação do curso, insatisfação com a carga horária das disciplinas, e, em alguns casos, falta de professores qualificados são outros motivos recorrentes que fazem o aluno fazer a transferência”.
Fatores como a autorização e reconhecimento do curso no Ministério da Educação (MEC), nota no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), corpo docente, projeto pedagógico, localização e estrutura do campus, são pontos em que o estudante deve se atentar na hora de realizar a transferência.
A profissional da Facimp enumera documentos e requisitos que o estudante deve se atentar para efetuar a transferência: “Para realizar a transferência, o candidato precisa inicialmente ter um vínculo ativo com a instituição de origem. Depois disso, ele deve providenciar o atestado de vínculo com a instituição de origem, histórico das disciplinas cursadas, ementas das disciplinas cursadas e os seus documentos pessoais (RG e CPF)”.
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